quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

À Vontade

Leia ao som de Cemetery Drive - My Chemical Romance




À Vontade


Fale da vida, de seus amores, suas dores
Conte por onde andou, sonhos que realizou
Diga em quais campos colheu flores
E em quais cidades sozinha acordou


Lhe falarei da minha vida,
de meu amor e da saudade de sua ida
Contarei por onde te procurei,
dos sonhos que nunca realizei


Hoje jogo tempo ao vento
Como meu amor ficou à dor
Restou a idade e a ilusão


Com o vento vão as letras,
os versos com as palavras
E a saudade, a solidão.


Romullo Herzer



Poesia que você pode ler sem dicionário

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Dicionário

Uma vez um rapaz apaixonado escreveu:

"Amor.: ¹Substantivo Abstrato (capaz de se materializar); ²Palavra simples de quatro letras que quando dita com sinceridade não se pode achar sinônimo; ³Amor é sentimento proveniente do ato de se amar alguém ou alguma coisa (fato meio sem propósito esse último); Amar pode ter diferentes significados ou motivos, por exemplo: você não escolhe amar um familiar, você só o ama desde sempre. Mas o amor entre um casal, ah esse não tem significado e nem motivo, ou melhor, significado tem, mas ainda é (ao ser humano) impossível definir com a significação por ele merecida. Podemos dizer que o amor é algo estranho, adverso, controverso... É possível a ele num mesmo instante ser razão do viver e motivo de enlouquecer; fazer de uma alguém seu mais íntimo presente e o seu mais distante e (in)desejado futuro. Amor. O amor faz dos erros capacidade, vícios em virtudes, sonhos em realidade, realidade em devaneio. Amor não se vê mas podemos senti-lo, tocá-lo, beijá-lo desde que o saiba enxergar. Amor não se define, ele se faz presente em cartas de amantes, em versos de poetas e em sorrisos soltos no ar, sempre com endereço certo. 
Amor.: ¹Substantivo Abstrato (capaz de se materializar)."

Romullo Herzer

domingo, 16 de janeiro de 2011

Quem não gosta, né?

Peço que me desculpem a linguagem nem um pouco convencional, didática, formal ou educada expressa no texto abaixo. Foi escrito para causar impacto. 

Este texto foi escrito no dia 27 de Dezembro de 2010, no chat do MSN com amigos da UERJ.

“Em sua curta vida sexual, que nos seus melhores sonhos vai dos 14 aos 50 anos (?) você provavelmente não comerá mais que duas bundas. Uma você pagará pra comer e a outra você vai insistir durante anos até que na lua de mel você vai conseguir, e obviamente pela quantidade de champagne que você bebeu na festa de casamento você irá como um cavalo para o bumbum imaculado de sua recém esposa ainda de cinta-liga branca, o que acabará em sangue, dor e arrependimento. O qual resultará em forte resistência para que haja uma segunda vez.

Mas mudando o foco do cu para a bunda. O que realmente é o atrativo inicial para todo esse fetiche, por quê da bunda? Pensando bem você chega a conclusão que a bunda não passa de carne condensada num pequeno espaço, que com sorte (da moça) terá uma forma arredondada, o suficiente para chamar a atenção do mais influente presidente (vide Obama) ou fará a curta alegria dos pedreiros.

Enfim... como já diz o ditado, opinião é como bunda e cada um tem a sua, darei a minha (sacou?). Acho engraçado como se expressam os diferentes fascínios pela bunda. Tem cara que só de olhar vai longe na imaginação, tem os caras que ganham luvas do UFC na hora do sexo e largam a mão nos pobre bumbuns. Mas o que mais me cria curiosidade é como as mulheres reagem às bundas, sejam delas ou de outras.

Há meninas que odeiam suas próprias bundas, por mais lindas que sejam. Há as meninas que não tem mas amam não ter. Há as que odeiam não ter, e as que tem e amam ter. Mas a que mais acho engraçada é que tem, odeia ter mas acha bonita nas outras. Por mais bela que a dela seja a das outras parece mais discreta que a dela. Eu em toda minha vida não conheci quem não gostasse de elogios, o que algumas pessoas não entendem é que onde há beleza haverá a inveja, que virá junto com as críticas. Mas calma não vou falar de como reagir as criticas, só vou dizer que: ESQUEÇAM ESSA PORRA, SUAS BUNDAS SÃO LINDAS. São objetos de desejo, e não me interprete mal. Objeto não quer dizer que você é uma coisa. Digo objeto no sentido da mais perfeita coisa feita para o ser humano. E você não vai discordar se eu disser que até mulheres acham bundas bonitas.

Não quero me prolongar, mesmo porque estou apenas no MSN e perdi mais de 20 minutos de conversa só porque disse que iria fazer um monólogo sobre bundas. Tive minha inventividade questionada com ‘duvido que você tenha escrito isso’, tive minha moral subjulgada com ‘é por isso que homens são idiotas’ mas me atenho a continuar minha eterna admiração às bundas e às suas donas, os seres que por mais tempo que tente entender só me trazem a diversão de descobrir mais formas de se interpretar.”


Romullo Herzer